Nada é eterno por aqui, como passam os dias, meses e anos, passaremos nós também, sem que nada nem ninguém contenha esse processo da vida.
O ser humano, sobretudo o ocidental, vive preocupado com a racionalidade e o mundo palpável, claro que salvas as devidas exceções. O desejo pelo poder, pelo prestígio e pelo prazer, fascinam e, mais que isso, leva a pessoa humana a sair de sua anormalidade para praticas desnecessárias à sua real necessidade e sobrevivência.
Na verdade, precisamos de pouco, apenas do suficiente para a nossa sobrevivência, no entanto, não nos contentamos com aquilo que possuímos. O nosso ego, vive insatisfeito e, por isso, desejoso de algo mais.
A nossa necessidade básica é a comida, a saúde, o trabalho, a educação, o lazer e a moradia para abrigar e viver em família. Tudo o que por ventura se procura de forma exagerada, para além dessas necessidades, está fora do necessário.
Na realidade, o ser humano deseja ser dono, se apropriar, mandar, para exercer o poder sobre os outros, no entanto, nada nos pertence. Quando nascemos e fomos tomando consciência da realidade do mundo, já percebemos que tudo estava no seu devido lugar. Que chegamos sem nada, na hora do nosso nascimento.
A própria vida, que é uma realidade muito pessoal, não dispomos sobre ela como queremos ou como gostaríamos. Ela se vai, contra a vontade de todos. Assim, podemos dizer, que nada temos, nem o controle sobre nós mesmos; tudo é um dom de Deus, para quem nele confia e tudo a ele retorna.
Nada é eterno por aqui, como passam os dias, meses e anos, passaremos nós também, sem que nada nem ninguém contenha esse processo da vida. Assim sendo, o que devemos fazer? Aproveitar bem os dias que Deus vai nos concedendo, com aquela consciência de que até o presente momento o Senhor nos conduziu.
Devemos viver para contemplar o amor de Deus por nós e ao mesmo tempo viver para amar. Amar não aquilo que é passageiro e insignificante, mas, amar ao Senhor de todas as coisas e ao nosso próximo da mesma forma que devemos nos amar. Que sentido faz viver se não for por amor e para amar? O amor de verdade nos levar à vida porque o nome mais verdadeiro atribuído a Deus é que ele seja a expressão mais completa do amor. Aonde existe o amor, a presença de Deus é certa, pelo contrário, quando o amor não se faz presente, a ausência de Deus é total.
Na realidade, viver, com autenticidade, é fazer escolhas. “Diante de ti está a vida e está a morte, tens que saber escolher” (Deuteronômio 30,15). As escolhas são fundamentais e frequentes para uma vida humana e cristã. Faz-se necessário que voltemos ao primeiro amor, conforme o Apocalipse 2. Trata-se de voltar sempre ao essencial que é Deus, a realização última da cada ser humano criado à sua imagem e semelhança.
Para que possamos perceber as forças contrarias que carregamos dentro de nós, necessitamos de uma luz, da mesma forma quando andamos na noite, dependemos de uma luz para nos mostrar o caminho. Necessitamos da leitura, da meditação da Palavra e da oração.
Todo ser humano depende totalmente do mundo exterior para sobreviver: água, do ar, dos alimentos. O dinheiro por si só não nos alimenta. Da mesma forma, a nossa vida chamada de espiritual precisa ser conduzida pelo espírito, para podermos assim, discernir a vontade do criador para a nossa realidade de criaturas. Sem o auxílio do Criador nós não sobreviveremos.
Pe. João Bosco Francisco do Nascimento
Coordenador Diocesano de Pastoral
Pascom Diocesana
O ser humano, sobretudo o ocidental, vive preocupado com a racionalidade e o mundo palpável, claro que salvas as devidas exceções. O desejo pelo poder, pelo prestígio e pelo prazer, fascinam e, mais que isso, leva a pessoa humana a sair de sua anormalidade para praticas desnecessárias à sua real necessidade e sobrevivência.
Na verdade, precisamos de pouco, apenas do suficiente para a nossa sobrevivência, no entanto, não nos contentamos com aquilo que possuímos. O nosso ego, vive insatisfeito e, por isso, desejoso de algo mais.
A nossa necessidade básica é a comida, a saúde, o trabalho, a educação, o lazer e a moradia para abrigar e viver em família. Tudo o que por ventura se procura de forma exagerada, para além dessas necessidades, está fora do necessário.
Na realidade, o ser humano deseja ser dono, se apropriar, mandar, para exercer o poder sobre os outros, no entanto, nada nos pertence. Quando nascemos e fomos tomando consciência da realidade do mundo, já percebemos que tudo estava no seu devido lugar. Que chegamos sem nada, na hora do nosso nascimento.
A própria vida, que é uma realidade muito pessoal, não dispomos sobre ela como queremos ou como gostaríamos. Ela se vai, contra a vontade de todos. Assim, podemos dizer, que nada temos, nem o controle sobre nós mesmos; tudo é um dom de Deus, para quem nele confia e tudo a ele retorna.
Nada é eterno por aqui, como passam os dias, meses e anos, passaremos nós também, sem que nada nem ninguém contenha esse processo da vida. Assim sendo, o que devemos fazer? Aproveitar bem os dias que Deus vai nos concedendo, com aquela consciência de que até o presente momento o Senhor nos conduziu.
Devemos viver para contemplar o amor de Deus por nós e ao mesmo tempo viver para amar. Amar não aquilo que é passageiro e insignificante, mas, amar ao Senhor de todas as coisas e ao nosso próximo da mesma forma que devemos nos amar. Que sentido faz viver se não for por amor e para amar? O amor de verdade nos levar à vida porque o nome mais verdadeiro atribuído a Deus é que ele seja a expressão mais completa do amor. Aonde existe o amor, a presença de Deus é certa, pelo contrário, quando o amor não se faz presente, a ausência de Deus é total.
Na realidade, viver, com autenticidade, é fazer escolhas. “Diante de ti está a vida e está a morte, tens que saber escolher” (Deuteronômio 30,15). As escolhas são fundamentais e frequentes para uma vida humana e cristã. Faz-se necessário que voltemos ao primeiro amor, conforme o Apocalipse 2. Trata-se de voltar sempre ao essencial que é Deus, a realização última da cada ser humano criado à sua imagem e semelhança.
Para que possamos perceber as forças contrarias que carregamos dentro de nós, necessitamos de uma luz, da mesma forma quando andamos na noite, dependemos de uma luz para nos mostrar o caminho. Necessitamos da leitura, da meditação da Palavra e da oração.
Todo ser humano depende totalmente do mundo exterior para sobreviver: água, do ar, dos alimentos. O dinheiro por si só não nos alimenta. Da mesma forma, a nossa vida chamada de espiritual precisa ser conduzida pelo espírito, para podermos assim, discernir a vontade do criador para a nossa realidade de criaturas. Sem o auxílio do Criador nós não sobreviveremos.
Pe. João Bosco Francisco do Nascimento
Coordenador Diocesano de Pastoral
Pascom Diocesana
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