Governador João Azevedo (Foto: Divulgação). |
Informações que circulam nos intestinos do governo do Estado indicam que João teria solicitado um estudo sobre a viabilidade da manutenção do contrato, especialmente após as denúncias apuradas no âmbito da Operação Calvário, que resultou na prisão de uma quadrilha de 14 pessoas, conforme anúncio da força-tarefa dos Ministérios Públicos da Paraíba e Rio de Janeiro.
Logo que assumiu o governo, João anunciou a disposição de manter o contrato (confira áudio abaixo), mas, diante dos elementos que andou recebendo desde então, decidiu dar um tempo para a Cruz Vermelha gaúcha se explicar sobre o escândalo. Mas, tem sido aconselhado por assessores próximos a avaliar a continuidade da parceria, ante os desdobramentos da Operação Calvário, que podem respingar em sua gestão.
Propinas – Como se sabe, durante a reportagem da Globo News sobre a Operação Calvário, o repórter André Coelho, revelou, a partir de informações do MP do Rio de Janeiro, que “a quadrilha atuava na Paraíba com o pagamento de agentes públicos”. Os nomes não foram declinados, mas sabe-se que a organização operava sacando dinheiro em espécie para realizar os pagamento. (Mais em https://goo.gl/DfneEX, a partir do momento 4:30)
Doações a campanha – O detalhe mais curioso dessa nebulosa história foi a revelação de que Jaime Gomes da Silva, um parente bem próximo de Daniel Gomes da Silva (chefe da quadrilha, preso na Operação Calvário), por uma razão ainda não explicada, doou nada menos do que R$ 300 mil ao então candidato Ricardo Coutinho na eleição de 2010. Em julho do ano seguinte, a Cruz Vermelha gaúcha fechou o contrato com seu governo.
Blog do Helder Moura
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