O governo federal nomeará um general do Exército como interventor, com responsabilidade sobre a polícia, os bombeiros e o setor de inteligência do Estado.
Enquanto vigorar a intervenção, não pode haver alterações na Constituição, o que teria implicação direta na votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma da Previdência, prevista para este mês na Câmara dos Deputados.
O presidente Michel Temer decidiu pela intervenção em reunião que invadiu a madrugada desta sexta-feira com a presença de ministros e parlamentares, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, no mesmo encontro em que bateu o martelo sobre a criação do Ministério da Segurança Pública.
Fontes palacianas disseram à Reuters, na quinta-feira, que o governo definiu a criação de um novo ministério para cuidar da área de segurança pública que pode ser extraordinário, ou seja, temporário, montado para funcionar enquanto o governo avaliar que existe a necessidade de sua existência.
MSN
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