Camila lembrou que dos 2.460 políticos eleitos nas últimas eleições municipais, apenas 374 são do sexo feminino, uma participação de 15,2% do total, quando a população da Paraíba é formada por 51,56% de mulheres, o que representa mais da metade do eleitorado. “Apesar disso, a nossa participação feminina na política ainda é muito pequena”, disse.
“Falar sobre a participação das mulheres na política é algo fundamental para que possamos conseguir uma maior representação feminina nos nossos espaços de poder. É certo que já avançamos muito. É notório os espaços já conquistados por nós mulheres em nossa sociedade”, destacou a deputada.
A deputada lembrou que no ano que vem o País vai vivenciar um novo processo eleitoral e é preciso que as mulheres se coloquem à disposição para concorrer aos cargos públicos. “Torço para que possamos aumentar significativamente a participação das mulheres no mapa político paraibano”, afirmou.
Para a deputada, a sobrecarga que recai sobre a mulher é outro fator que faz com que seja negada a ela uma condição favorável para participar de atividades políticas. Quase 40% das famílias brasileiras são mantidas hoje por mulheres, exclusivamente. “Então elas têm que trabalhar fora. Chegam em casa e têm que fazer as tarefas domésticas e têm que cuidar dos filhos sozinhas. Ainda são poucos os homens, esposos, companheiros, filhos, que dividem a tarefa com as mulheres dentro de casa”, destacou.
Camila defendeu a necessidade de discutir cada vez mais temáticas ligadas à mulher. “Na Comissão da Mulher, por exemplo, já travamos debates de temas importantes como mortalidade materna, direitos dos empregados domésticos, violência contra mulher e espaço no mercado de trabalho”, afirmou a parlamentar, lembrando que o seu mandato está sempre atento e à disposição para construir mecanismos que melhorem as condições de vida das mulheres paraibanas.
Assessoria
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