Camila questiona se privilégio do salário do governador será estendido a todos os servidores

FALTA DE TRANSPARÊNCIAA deputada estadual Camila Toscano (PSDB) voltou a cobrar explicações sobre os valores do salário do governador Ricardo Coutinho (PSB) e questionou se o privilégio de ‘vender’ mais de duas férias acumuladas iria se estender para todos os servidores públicos estaduais, já que nenhum outro servidor tem esse direito.

“Ora, qual o privilégio do governador sobre os servidores públicos? Ele é um servidor e como tal e só teria direito de receber duas férias não gozadas. É preciso que Ricardo explique aos paraibanos e principalmente aos funcionários públicos esse salário tão alto, quando o governo dele nega reajuste salarial para categoria”, questionou a deputada, dizendo que como qualquer servidor, o governador teria direito a apenas um terço do valor, ou algo em torno de R$ 7,5 mil. O que daria aproximadamente o valor de R$ 31 mil.

 Camila explicou que o governador Ricardo Coutinho recebeu salário de R$ 54.835,24 nos meses de abril, maio, junho e julho deste ano, conforme informações disponíveis no site do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O valor é 38% acima do limite salarial permitido aos funcionários púbicos, que é de R$ 33.700,00, e corresponde a mais do dobro do salário do governador, que é fixado em R$ 23.500,82. Em agosto, Ricardo Coutinho continuou recebendo valor superior ao permitido pela legislação, com vencimentos, segundo TCE, de R$ 39,3 mil.

“Os paraibanos esperam uma explicação por parte do governador que ainda no mês de agosto recebeu R$ 39,3 mil de salário, enquanto os funcionários públicos e aposentados sofrem com a sanha arrecadatória de Ricardo. O governador parece que tem dois objetivos: aumentar impostos e o próprio salário. Ricardo chega ao fim do governo obstinado a raspar o tacho”, disse Camila.

Assessoria 

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