A UEPB possui oito campi e passa por séria crise em decorrência do não repasse dos recursos por parte do Governo do Estado. A LOA 2017 autorizou à UEPB um montante de R$ 317.819.269,00, o que resultaria num duodécimo de exatos R$ 26.484.939,08. No entanto, no Cronograma Mensal de Desembolso publicado em 25 de janeiro de 2017, ficou estabelecido o valor de R$ 24.220.000,00 mensais, o que equivale a R$ 2.264.939,08 a menos do que é definido pela LOA.
A parlamentar afirmou que o Governo do Estado não pode acusar a UEPB de má gestão quando não faz o repasse que estava programado. Lembrou que os professores estão em greve, cobrando respeito do Executivo e que os alunos são os grandes prejudicados. Camila falou também sobre a falta de manutenção dos prédios da instituição e que isso fez com que o teto de salas de aula caísse em duas ocasiões no Campus de Guarabira. “Até como forma de protestar os alunos usaram as redes sociais com capacetes, dizendo que tinham que assistir aula com o equipamento”, disse.
Camila informou que o tema foi debatido na Câmara Municipal de Guarabira na última terça-feira (19) e pôde acompanhar a revolta de professores, alunos e da população em geral pela situação que a instituição se encontra. “A UEPB está excluída como educação pelo Governo do Estado. Não é justo tirar de alunos o direito de estudar. Queremos que o repasse que essa Casa determinou por lei seja cumprindo. Queremos respeito, senhor governador”, disse.
Assessoria
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