Segundo o coronel Freddy Bonilla, um dos responsáveis pelo caso, o avião transportava mais de 1.000 quilos a mais do que o informado no plano de voo, o que fez o consumo de combustível aumentar, numa situação já extrema.
O AVRO RJ-85, da Lamia, que transportava a Chapecoense.
(Foto: Reprodução).
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"Os membros da tripulação eram conscientes da limitação de combustível, e que não era o adequado para chegar em Rionegro (onde fica o aeroporto de Medellín)", disse Bonilla.
Segundo o coronel, mesmo assim em nenhum momento a tripulação alertou a torre de controle sobre o problema. E que apenas sete minutos antes do acidente a tripulação diz que o caso era de emergência.
Bonilla também detalhou como foi a sequência dos efeitos da falta de combustível no avião.
"A velocidade começa a ser reduzida. O motor número 3 começa a se apagar devido à falta de combustível. Este avião tem 4 motores e nesse momento começa o desligamento não intencional do motor 3. A tripulação não reporta. 12 segundos depois, começa a se desligar o motor número 4. A controladora pergunta se o piloto precisará de auxilio em terra após pouso. Repito, novamente, não foi falada situação em que se encontrava", disse o coronel. (De ESPN)
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