SINAIS DE REAÇÃO: Agência Fitch melhora projeções para o PIB do Brasil

Segundo a Fitch, a equipe econômica do presidente interino Michel Temer 'inspirou a confiança do mercado' - e isso se refletiu na alta da bolsa e na valorização do real. 

- Agência Fitch (Foto: Justine Lanes / EFE/Veja). 
A agência de classificação de risco Fitch revisou para cima sua estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2016, 2017 e 2018. Os números aparecem em relatório sobre as perspectivas para economia global divulgado nesta quarta-feira.

Para este ano, a Fitch ainda espera forte retração, mas não mais de 3,8%, e sim de 3,3%. Para 2017, a agência projeta crescimento de 0,7% – a previsão anterior era de 0,5%. A projeção para 2018 passou de 1,7% para 2% para o avanço da economia brasileira.

A agência afirma que o recuo ainda forte em 2016 é um reflexo do “colapso na demanda doméstica, que foi ofuscado em parte pela contribuição positiva das exportações”. “Nós esperamos que a recuperação em 2017 seja reduzida, uma vez que os consumidores continuaram a enfrentar fracos rendimentos no trabalho e crescimento moderado do crédito”, avalia.

O relatório ainda diz que um aumento nos investimentos vai depender da recuperação da confiança das empresas, que será influenciada pelo progresso do governo interino em sua capacidade de aprovar medidas para melhorar a perspectiva das finanças públicas e reduzir a inflação.

A agência argumenta ainda que alterou suas estimativas de maio após a contração mais suave que o esperado no primeiro trimestre (0,3%) e ressalta que os indicadores de confiança também começaram a melhorar desde que o presidente interino, Michel Temer, assumiu a Presidência.

Na visão da Fitch, a “equipe econômica amigável aos negócios inspirou a confiança do mercado – como refletido no rali sustentado de ativos financeiros, incluindo o real”, mas pondera que caso as autoridades falhem em aprovar medidas consolidadas no Congresso, a confiança pode se deteriorar novamente.

Em relação à política monetária, a Fitch espera que o Banco Central mantenha a taxa Selic em 14,25% neste ano e reduza os juros em 2017. (De Veja com Estadão)

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