Em jogo tumultuado, Botafogo-PB e Campinense ficam no 0 a 0 em JP

- Botafogo 0 x 0 Botafogo (Foto: Vitor Oliveira / Voz da Torcida). 
Um jogo que fez jus à sua alcunha. O Clássico Emoção foi recheado de ingredientes que renderam, muito provavelmente, o melhor jogo do Campeonato Paraibano de 2016, apesar do placar ter acabado em 0 a 0.

As equipes entraram em campo juntas, se perfilaram para ouvir o hino nacional – que não foi executado completamente devido a um problema no sistema de som -, e as cortesias acabaram por aí.

Com a bola rolando o clima foi quente, e na primeira etapa o Botafogo-PB foi amplamente superior. Nem a perda do meia Pedro Castro, que se lesionou aos 19 minutos e deu lugar ao estreante Marcinho, fez o ímpeto do Belo diminuir. O time até chegou a balançar as redes em duas oportunidades, mas a arbitragem anulou.

Aos 22 minutos, Carlinhos recebeu a bola de Marcinho e acertou uma linda bicicleta que foi para o gol. Porém, o auxiliar Márcio Freire anotou corretamente o impedimento do camisa 7 botafoguense.

Três minutos mais tarde, Ângelo cobrou falta pela direita Plínio subiu mais que todo mundo e mandou a bola no canto direito do arqueiro rubro-negro. Dessa vez o impedimento foi mal marcado, para protestos dos jogadores e da torcida do Belo.

O clima na partida esquentou e vários desentendimentos aconteceram entre os jogadores. Em um deles, o goleiro Glédson, do Campinense, saiu da meta para discutir fora da área com o lateral esquerdo Jefferson Recife, do Botafogo-PB.

Com a bola rolando, o time pessoense teve outra grande oportunidade. Aos 32 minutos Muller roubou a bola na intermediária de ataque e encontrou Marcinho, que invadiu a área e chutou para o gol, mas o camisa 1 do Campinense saiu bem e fez a defesa.

A única oportunidade do Campinense veio aos 45 minutos, quando Everaldo cruzou da direita e Rodrigão cabeceou no ângulo, mas Michel Alves se esticou todo e mandou para escanteio. Na cobrança, Roger Gaúcho mandou para a área, Joécio completou para o gol, mas a arbitragem já havia marcado falta, anulando mais um gol no jogo.

Na saída para o intervalo, muita confusão. Glédson saiu mais uma vez para tomar satisfações e se iniciou uma briga generalizada. Atletas, comissões técnicas e diretores das duas equipes se empurraram, trocaram xingamentos e o clima ferveu no gramado. O saldo da confusão foi a expulsão do goleiro do Campinense e do atacante Muller, do Botafogo-PB, que estava no meio do tumulto.

Segundo tempo

Após o intervalo a temperatura no gramado amenizou. Mas não foi por muito tempo. Com dez de cada lado, o gramado do Almeidão ficou maior do que já é, e faltava fôlego para os dois times chegarem ao ataque.

E se já sobrava espaço, aos 19 minutos o atacante Carlinhos, do Botafogo-PB, e o volante Leandro Sobral, do Campinense, se desentenderam e acabaram expulsos de campo.

Francisco Diá, técnico rubro-negro, não se importou com a quantidade reduzida de jogadores e mandou o time para frente. Com três atacantes, a Raposa controlava a partida e pressionava o Belo. E aos 25 minutos, Rodrigão recebeu boa bola de Pitbull, entrou na área e chutou cruzado na saída de Michel Alves, que dividiu com o atacante  e fez a defesa em dois tempos.

Um minuto depois, o lateral esquerdo Danilo, do Campinense, arriscou de fora da área de perna esquerda e a bola passou raspando a trave esquerda do arqueiro botafoguense.

Com o empate por 0 a 0, Botafogo-PB e Campinense seguem invictos no Paraibano. O Belo é o líder do Grupo B, agora com 19 pontos, joga o próximo clássico caseiro diante do Auto Esporte, no próximo domingo (28); já a Raposa segue na ponta do Grupo A, e chegou a 21 pontos e faz o clássico dos maiorais contra o Treze, em Campina Grande, também no próximo domingo. (Com EsportesPB)
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