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Ao todo, são 38 óbitos de bebês com suspeita de
microcefalia. Em relação ao número de casos por Estado, Pernambuco, o primeiro
a identificar aumento de microcefalia, continua com o maior número de casos
suspeitos (1.185), o que representa 37,33% do total registrado em todo o país.
Em seguida, estão os estados da Paraíba (504), Bahia (312), Rio Grande do Norte
(169), Sergipe (146), Ceará (134), Alagoas (139), Mato Grosso (123) e Rio de
Janeiro (118).
Atualmente existem 16 centros no Brasil capacitados
para realizar o diagnóstico de zika e 19 estados estão com circulação autóctone
do vírus. As autoridades aumentaram o combate ao vetor por meio de visitas a
residências com o reforço das Forças Armadas e de agentes comunitários de
saúde.
Para as gestantes, a recomendação continua sendo o
acompanhamento pré-natal e adoção de medidas de redução da presença do
mosquito, como a eliminação de criadouros, e proteção contra picadas, como
manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga
comprida e utilizar repelentes.
Zika vírus e a microcefalia - O zika vírus é
transmitido pelo Aedes aegypt, mosquito transmissor da dengue e da febre
chigungunya. Embora os sintomas - dores nas articulações, no corpo e na cabeça,
febre, náuseas e diarreia - da febre zika (como a infecção pelo vírus é
chamada) sejam mais leves que das outras doenças transmitidas pelo vetor,
recentemente o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o vírus e a
microcefalia em bebês.
A microcefalia é uma anomalia que prejudica o
desenvolvimento do cérebro dos recém-nascidos e se caracteriza pela
circunferência cefálica inferior a 32 centímetros.O problema também pode ser
provocado por uma série de fatores, desde desnutrição da mãe, abuso de drogas
até infecções durante a gestação, como rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus. (Com Veja)
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