Corpo de criança refugiada afogada aparece em praia da Turquia e choca o mundo

Imagem de menino imigrante morto em travessia choca e ganha destaques nas redes sociais.

Imagens comoventes do corpo de um menino imigrante que morreu ao lado de seu irmão e de sua mãe no mar do Mediterrâneo chocaram o mundo nesta quarta-feira (2).

Galip, cinco anos, e Aylan Kurdi, de três, estavam em um bote com lotação acima da capacidade com refugiados que fugiam da guerra na Síria. A embarcação não aguentou a travessia e virou a caminho da ilha grega de Kos.

Os mortos estão entre as 2.500 pessoas que já perderam suas vidas neste ano, fugindo da violência, da opressão e da pobreza e tentando chegar à Europa pelo mar.

A rota entre Bodrum e Kos é uma das mais curtas entre a Turquia e as Ilhas Gregas. Milhares de refugiados estão tentando fazer a perigosa travessia do mar, apesar dos riscos. As informações são do "Daily Mail".

Corpo de criança refugiada afogada nos braços de um soldado, em praia de resort turco (Foto: Divulgação/AP).

Polícia tcheca começa a marcar imigrantes

A polícia da República Tcheca começou a marcar todos os imigrantes clandestinos que desembarcam na cidade de Breclav, na fronteira com a Áustria, com um número escrito de canetinha que identifica o trem e o vagão de chegada.

As mesmas cifras são colocadas nas passagens dos estrangeiros, que ficam sob poder das forças de segurança. Segundo a imprensa local, a prática não atinge apenas adultos, mas também crianças e bebês.

"É um fato gravíssimo. Dezenas de solicitantes de refúgio foram literalmente marcados como se fossem gado, lembrando inevitavelmente o período mais obscuro da história contemporânea", disse o presidente da União das Comunidades Hebraicas Italianas, Renzo Gattegna.

Já o ministro do Interior da Itália, Angelino Alfano, afirmou que iniciativas como essa disseminam o "germe do racismo e da xenofobia na Europa". Nos últimos dias, milhares de imigrantes têm chegado à República Tcheca a partir da Áustria, onde entram por meio da fronteira com a Hungria.

Em geral, a rota dessas pessoas, a maioria proveniente do Oriente Médio, começa na Turquia. De lá, eles partem em embarcações superlotadas para a Grécia, alcançam a divisa com a Macedônia e pegam trens para a Sérvia.

Na nação balcânica, seguem rumo à Hungria, que integra a União Europeia e está mais perto dos países mais ricos do bloco. (IG-Último Segundo)
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