Reunião nesta terça-feira decide a respeito de mudanças nas regras do Mundial de F1 para 2016 e 2017


Um encontro da Comissão da F1 marcado para Genebra, nesta terça-feira (17), vai tomar decisões a respeito de mudanças no regulamento técnico da categoria para 2016 ou 2017.

A Comissão da F1, braço da FIA que vota em mudanças de regulamento na categoria antes da aprovação do Conselho Mundial, se reúne nesta terça-feira (17) em Genebra para discutir mudanças ao regulamento técnico para 2016 ou 2017.

Segundo informações da revista inglesa ‘Autosport’, há a proposta de se implantar novas regras aerodinâmicas já em 2016. Elas incluem carros mais largos com pneus mais largos e mais downforce. Então, em 2017, viria uma nova fórmula de motores, com 1000 cavalos de potência. Tal sugestão, no entanto, não é unânime entre as equipes.

AP
O ponto crucial deste encontro é: as regras de 2016 só podem ser alteradas sem aprovação unânime até o dia 1º de março de 2015. Deste modo, uma reunião extraordinária do Conselho Mundial da FIA aconteceria ainda neste mês para homologar o novo conjunto de regras — caso ele passe pela Comissão da F1.

A diferença do Grupo de Estratégia para a Comissão da F1 está na composição. O primeiro órgão reúne seis equipes, a FIA e a FOM — cada um destes segmentos tem direito a seis votos. O sinal verde para as mudanças já foi dado nesta instância, no início do mês. O segundo órgão é mais complexo: inclui todas as nove equipes, a FIA, a FOM, patrocinadores, fornecedores de pneus, combustíveis e motores e oito dos 20 promotores de GPs. 17 de 24 votos serão necessários para a aprovação.

A ideia de “carros espetaculares” na F1 ganhou força nas últimas semanas especialmente depois de declarações dadas por Niki Lauda e Maurizio Arrivabene — o novo chefe da Ferrari. A dupla cobrou mudanças radicais no regulamento para tornar a categoria “desafiadora” outra vez e recuperar a popularidade diante dos fãs. Christian Horner, da Red Bull, é outro ferrenho defensor de que os atuais motores sejam abandonados.

Nem todos acreditam que exatamente essa deve ser a prioridade da F1 no momento. Pat Symonds, diretor-técnico da Williams, afirmou durante os testes em Jerez que gosta da proposta e, sem descartá-la, alertou: é preciso fazer o que for necessário para garantir que mais carros alinhem no grid. Até o momento, sem a certeza de que a Manor conseguirá correr, apenas nove equipes e 18 pilotos estão confirmados para o campeonato de 2015. 

A atual ‘era’ da F1 teve início em 2014, com a introdução das unidades de força V6 turbo. A principal preocupação quanto a uma nova mudança diz respeito aos custos — e é por isso que o conceito dos motores deve ser mantido pelo menos até 2017. (Grande Prêmio).

Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem